30 de nov. de 2013

Conceito de Redes - Redes de computadores 1

Trabalhar em rede, evita redundância, minimiza tempo de dedicação e facilita o compartilhamento de informações. Esses são alguns dos diversos benefícios que uma rede de computadores pode proporcionar a um ambiente de trabalho.
Uma rede consiste de dois ou mais computadores ligados entre si através de cabos para que possam compartilhar recursos.
Uma rede computador é uma solução completa para todas as necessidades de compartilhamento de recursos, além disso, ela possibilitou a criação de um mundo virtual em que as pessoas se comunicam, trabalham, trocam informações e mantém laços de amizade.



Histórico

1970
No início dos anos 70, na era dos mainframes, existiam somente grandes computadores que ficavam em salas específicas. A rede possuía apenas terminais de entrada e saída, como teclado e vídeo e eram compartilhados por diversos usuários que podiam apenas consultar os dados de forma restrita por programas executados no computador. Somente grandes empresas tinham esse tipo de computador.


1974
Por volta de 1974 disseminou-se os computadores menores chamados de mini computadores, possibilitando a descentralização do processo de alimentação de dados e impressão das imformações. A tecnologia começou a ficar mais acessível, porém esses equipamentos trabalhavam isoladamente ou com atualizações em lotes, o que caracterizava uma rede de processamento Batch.


1980
Nesse período surgiram os microcomputadores. O PC(Personal Computer) era um equipamento de uso individual, porém utilizavam diferentes especificações de hardware e software. Essas diferenças causaram diversas incompatibilidades, redundâncias de informações e tornou difícil a comunicação entre redes.
Surgiram então as redes locais (LANS), PCs conectados uns aos outros, compartilhando periféricos usando uma tecnologia comum.


Modelo ISO/OSI


Em meados dos anos 70, haviam poucos fabricantes de computadores e a IBM dominava o mercado com mainframes e sistemas proprietários. A rede IBM somente conectava equipamentos IBM.
Com a necessidade de descentralização do processamento, surgiu como solução os mini computadores, e mais fabricantes entraram no mercado e a ligação destes em rede foi tornando-se cada vez mais necessária. Mas cada fabricante tinha a sua solução proprietária e só comunicavam entre si. Não havia, neste caso, interoperabilidade.
Era necessário a especificação de um padrão de direito por meio de um organismo internacional de padronização. No início dos anos 80, o ISO lançou o modelo de referencia OSI (Open System Interconection Profile), no qual especificava que todas as compras de informática do governo americano deveriam obedecer o modelo OSI, fazendo com que os fabricantes desenvolvessem produtos neste modelo, proporcionando a interoperabilidade entre os fabricantes. As especificações do modelo OSI é um padrão aberto ou seja está disponível para todos os interessados.


Camadas Independentes


O modelo OSI define sete camadas e cada uma é responsável por um grupo de serviços. Cada camada se comunica apenas com a próxima camada inferior e superior de forma padronizada, possibilitando a implementação independente dos serviços em cada camada. As camadas agem como se estivessem comunicando-se com a sua camada associada no outro computador. Um fornecedor pode se especializar em um serviço de uma camada e facilmente integrar com os serviços das outras camadas formando a solução necessária.


As camadas são: Aplicação, apresentação, sessão, transporte, rede, enlace, e física.


Camada Física

É a camada de mais baixo nível. Define as especificações elétricas, mecânicas e funcionais para ativar, manter e desativar a ligação física entre dois computadores em rede. Isto engloba: cabos, codificações de sinais, conectores, etc. De modo geral, é de responsabilidade desta camada o envio de bits e a comunicação direta com o meio físico.


Camada de Enlace

É a interface entre a camada física e a camada de rede. Define as características da rede e da comunicação, trabalha com endereçamento MAC de origem e destino.


Camada de Rede

Endereça mensagens e traduz endereços lógicos e nomes em endereços físicos. Gerencia o tráfego da rede, controlando os congestionamentos de dados, transferência de pacotes e problemas de roteamento. Define os endereços de rede, executa o roteamento e gerencia o tráfego ao nível de rede.


Camada de Transporte

Fornece um serviço de transporte confiável de dados que é transparente para as camadas superiores. Assegura que os dados são entregues sem erros e em sequência, sem perdas ou duplicações. De modo geral, serviços de transporte, garantindo a entrega dos dados aos níveis superiores sem erro, em sequencia, sem perdas ou duplicações.


Camada de Sessão

Estabelece, gerencia e encerra sessões de comunicação, que consiste de requisições localizadas em dois computadores em rede. Fornece a sincronização das tarefas dos usuários colocando pontos de controle de fluxo de dados para que em caso de falhas de comunicação na rede, somente os dados posteriores ao último ponto de controle terão que ser retransmitidos.


Camada de Apresentação

Fornece as funções de formato de dados como o tipo de codificação e conversão de dados, incluindo compressão/descompressão e criptografia/descriptografia.


Camada de Aplicação

É a camada mais alta e atua como uma janela para processos do aplicativo que acessam os serviços de rede. São exemplos: FTP, FTAM e SMTP.